Nada se consegue sem trabalho, preparo e dedicação.
Onde explica que se deve simplesmente estender as mãos?
Trazemos, a seguir, questão formulada sobre o assunto pelo Jornal do CEPEAK, ao conhecido Tribuno espírita Divaldo Pereira Franco, em entrevista concedida ao citado órgão de divulgação do espiritismo em sua edição de março/abril de 2003, conforme segue:
J. Cepeak – No livro “Nos Domínios da Mediunidade” – Cap. 17, André Luiz nos diz que “Conrado impondo as mãos sobre a fronte da médium, inspirou-a a movimentar as mãos sobre a doente, desde a cabeça até o fígado enfermo”. Kardec diz que os olhos e as mãos são órgãos de emissão e direção de fluidos. (Obras Póstumas – Fotografia e Telegrafia do Pensamento). Existe uma corrente dentro do movimento espírita afirmando que ao médium incumbe apenas impor as mãos sobre a cabeça do paciente, como fazia Jesus e que o restante cabe aos espíritos superiores em servico.
Perguntamos:
a) Para que André Luiz nos ensinaria sobre as funções dos centros de forças (chacaras)?
b) Para que os técnicos do plano espiritual precisariam do fluido animalizado do médium que eles podem extrair de toda parte?
c) Se não temos a superioridade de Jesus, que curava até com saliva e lodo e mesmo à distância (o centurião romano e o servo etc), por que o médium deve ser dispensado da movimentação discreta e consciente das mãos? Em resumo: o médium, atendidos os requisitos básicos, deve se limitar a impor as mãos sobre o paciente no momento do passe?
Divaldo – Confesso aceitar, sem qualquer restrição, a orientação do Espírito André Luiz, através da mediunidade do apóstolo Chico Xavier, perfeitamente centrada no pensamento Kardequiano, direcionando as mãos do passista no rumo do órgão enfermo. Jesus pela exelência de que se encontrava revestido, penetrava no âmago do ser e, conhecendo a problemática da saúde que o atormentava, bastava impor-lhe as mãos, tocá-lo ser tocado na fímbria dos Seus vestidos, desejar apenas e a recuperação de imediato se dava. Como há uma distância abissal entre ELE e nós, prefiro agir nos chakras correspondentes ao distúrbio orgânico, emocional ou psíquico, embora sem tocar no paciente, evitando imcompreensões, e conclusões injustificáveis.
Extraindo do fluido universal as energias que necessitam para operarem o socorro aos necessitados, os Mentores igualmente utilizam do fluido animal do médium, perfeitamente compatível com o do paciente, ainda mais quando ocorre a cooperação espontânea e enriquecedora do doador ou passista.
As correntes de opinião, quando sinceras e fundamentadas na Doutrina, são todas respeitáveis. No entanto, a experiência de cada pessoa permite-lhe agir conforme os resultados que vem colhendo, sem preocupar-se com as diferenças de métodos, modelos e fórmulas.
Sempre haverá opinião discordante em todo mister de natureza humana, considerando-se os diferentes níveis de consciência, de conhecimento, de comportamento pessoal.
OBS.: Amigos, aí está uma opinião de peso no nosso movimento espírita, notaram o detalhe de como o Divaldo entende que deve ser dado o passe: "direcionando as mãos do passista no rumo do órgão enfermo"
Francisco Rebouças