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Chico Xavier e a Mediunidade

24-04-2011 16:39

 

 

Com perseverança e fé, Chico não se permitiu influenciar por pessoas e ideias preconcebidas.
  
Extraordinária pela sua complexidade e finalidade, e difícil, graças aos muitos problemas e obstáculos de toda a ordem, a tarefa de Chico Xavier, em plena era da tecnologia, é algo que impressiona e nos enche de alegria e júbilo, pois fomos testemunhas vivas, da maior e mais fecunda mediunidade de que se tem notícia em todos os tempos.

 

No momento em que o mundo material dava as ordens, onde a espiritualidade não tinha ainda despertado o interesse de quase ninguém, embora o Consolador prometido já estivesse entre nós desde 1857, em meio a preconceitos e perseguições gratuitas por parte dos poderosos da época; exatamente nesse cenário de intolerância e desrespeito ao direito de crença dos que não comungassem com a. religião imposta até mesmo por instrumentos legais; eis que surge na pequena Pedro Leopoldo, a estrela que iria brilhar contra tudo e todos e vencer com sua canção de paz e caridade, os empecilhos que se lhes opusessem, pois que trazia em si a água proveniente da fonte límpida e pura das paragens superiores, da inesgotável fonte do Mestre de Nazaré, e que serviria para saciar a sede de incontáveis corações aflitos e angustiados, como outrora o próprio Mestre o fizera.

 

Tinha como marca registrada dos grandes arautos da boa nova a disposição e a disciplina, a paciência e a humildade, o amor e a caridade... e sobretudo a certeza de que o Mestre lhe dava respaldo no amparo por intermédio de inúmeras almas de escol, para que ele alcançasse como realmente alcançou o direito de hoje estar entre os eleitos do Senhor.

 

Enfrentando todos os tipos de preconceitos, das mentes ainda impregnadas pela imposição dogmática, Chico, dava início à sua magnífica caminhada pelos labirintos ainda tão sombrios e desacreditados da mediunidade, fazendo-se pouco a pouco instrumento de luz com a utilização dos seus incomparáveis recursos mediúnicos, na confirmação da imortalidade do Espírito.

 

Fez uso dos instrumentos cuidadosamente preparados quando ainda se encontrava entre os Espíritos errantes, sem os quais não lograria êxito no trabalho a que se comprometera na Pátria Espiritual. Apurou sua sensibilidade e investiu todo seu aprendizado na espiritualidade anterior à sua reencarnação, para melhor utilizar os recursos parapsíquicos, na capacidade de concentração e captação das frequências espirituais de cunho superior.

 

Investido de uma invulgar e notória fidelidade no compromisso com as coisas do Espírito, levou com profundo senso de responsabilidade as três principais características que lhe sobressaiam, naturalmente, que eram: a) entender que seu trabalho era uma missão por ele aceita perante os superiores da Vida Maior; b) a profunda capacidade de doação sem preocupação de receber a devida recompensa e; c) a aceitação de seus limites e possibilidades, sem desejar ser privilegiado por sua obra.

 

Receitava, a quantos lhe pedissem orientação para acalmarem seus sofrimentos, apenas um único remédio capaz de minimizar todos os males do Espírito: o trabalho.

 

Executando sua missão, com perseverança e fé, não se permitiu influenciar por pessoas, ideias preconcebidas ou fatos isolados, procurando entender que tudo que lhe fora concedido pela Misericórdia Divina, era para ser distribuído com seus irmãos em humanidade, sem qualquer tipo de proveito próprio e, das 412 obras de sua faculdade mediúnica, jamais se beneficiou com um níquel qualquer; ao contrário, recebeu como pagamento a suspeita, agressões, desrespeito... Sem a preocupação de revidar, procurou sempre estar munido de vigilância estóica, a fim de permanecer indene às agressões de adversários e aos encômios de amigos.

 

Foi vítima de inúmeras investigações de repórteres, movidos pelo sensacionalismo e desejo de desmentir e lançar dúvidas, sobre sua incrível faculdade mediúnica, e a todos atendeu com cordialidade e respeito e, pouco a pouco, os fenômenos mediúnicos que deu testemunho, arrancou dos céticos a admiração e provou a todos que a Doutrina Espírita, formulando questões momentosas, genéricas e específicas, sobre as várias e incontáveis inquietações em que se aturdia, o Espírito humano não tem de temer a nada e a ninguém.

 

Contou como sempre com a ajuda dos abençoados mensageiros do Mundo Espiritual, mais particularmente de seu Guia Espiritual o benfeitor Emmanuel, que não cansaram de lhe dar esclarecimentos pouco comuns, em face da estrutura e profundidade das tarefas da mediunidade com Jesus.

 

Atendeu aos seus labores espirituais, estabelecendo uma perfeita metodologia para o seu exercício, procurando seguir os conselhos dos seus instrutores da espiritualidade, não se admitindo exceção ou fora do alcance das forças inimigas da Luz, não se autopromovendo em quaisquer situações de relevo ou comando, fazendo-se sempre exemplo de simplicidade e humildade, procurando antes de tudo pautar sua conduta em plano de nobreza invulgar, especialmente se considerarmos a época em que a presunção, a fatuidade e o orgulho descabido mais se exaltavam.

 

Gentil e acessível, não se fez vulgar nem comum a pretexto de uma popularidade que, afinal, nunca lhe interessou, sabendo, exatamente, qual a missão que lhe cumpria desempenhar, ateve-se ao ministério com reta austeridade e incomum disciplina.

 

Discípulo de Jesus, teve em Kardec seu grande fanal, onde buscou o roteiro seguro para a luta que teve de travar contra a frivolidade, fazendo sempre da elevação de propósitos seus argumentos contra a perseguição gratuita da ignorância dominante sobre os fatos medi únicos.

Numa época dominada pelas superstições, crendices e lendas, quando o assunto eram os Espíritos desencarnados tidos até então por demônio

s; por muitos temidos ou envoltos nas confusas práticas da magia e do absurdo, buscou nas lições do Codificador demonstrar com segurança tratar-se, simplesmente, das almas dos homens que viveram na Terra, que prosseguem além do corpo pensando e obrando conforme suas aquisições morais.

 

Hoje a comunidade espírita de todo o planeta, reconhece seu valor, e até mesmos os não espíritas, também, têm dado inúmeros exemplos de reconhecimento ao seu trabalho, e por essas e outras considerações muitos seguidores de outras correntes religiosas vieram se alistar nas fieiras da filosofia espírita, encontrando as respostas tão buscadas e jamais respondidas pelas suas anteriores religiões.

 

Por essas e muitas outras demonstrações de amor e respeito por Deus e por seus irmãos em humanidade, podemos dizer sem medo de errar, que Chico, é hoje uma Estrela a enfeitar as paragens espirituais com seu incomum exemplo de dedicação ao Mestre de Nazaré.

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