O seu Blog de Espiritismo.

LUCY DIAS RAMOS

17-04-2011 22:41

 

Entrevistas

 
O FRANCISCO REBOUÇAS - ESPIRITISTA, TEM O PRAZER DE APRESENTAR AOS NOSSOS DISTINTOS AMIGOS, A ENTREVISTA QUE NOS FOI CONCEDIDA PELA DEDICADA TRABALHADORA DA SEARA ESPÍRITA EM JUIZ DE FORA /MG., LUCY DIAS RAMOS.

 
Inicialmente queremos registrar a nossa gratidão pela maneira tão gentil pela qual fomos atendidos por nossa querida amiga, Lucy Dias Ramos, que nos honrou com sua atenção para esta entrevista.
Entrevista:
FR: Prezada amiga, como você nos definiria Lucy Dias Ramos?

 
R: É uma pessoa responsável, feliz e tranqüila porque teve como estrutura de sua vida a Doutrina Espírita que lhe deu subsídios para enfrentar as dores e perdas naturais no processo reencarnatório.

 
FR: Qual é a sua formação acadêmica?

 
R: Sou socióloga e fiz o curso de Administração Hospitalar, tendo trabalhado mais de vinte anos como diretora de um Hospital. Hoje estou aposentada.

 
FR: Como aconteceu o seu encontro com a doutrina espírita?

 
R: Nasci num lar espírita e meus pais, desde cedo, tiveram o cuidado de encaminhar os filhos para a evangelização infantil, naquela época (década de quarenta) chamava-se Aulas de Moral Cristã. Depois participei da Mocidade Espírita em Barra do Piraí, onde minha família morava. Somos mineiros (Rio Novo) e quando tinha oito anos, meus pais mudaram para esta cidade fluminense onde desenvolvemos atividades espíritas até que vim para Juiz de Fora cursar a Faculdade de Filosofia e Letras.

 
FR: Qual a casa espírita que você freqüenta na atualidade?

 
R: Freqüento há 46 anos uma instituição chamada Casa Espírita que foi fundada em 1919 por um grupo de senhoras, cujo nome foi escolhido por indicação do mentor espiritual João de Freitas, através da médium Calliope Braga de Miranda, mais conhecida como D.Zuzu. Ela foi uma das fundadoras da instituição.

 
FR: Quais as principais atividades da Instituição que você freqüenta?

 
R: A Casa Espírita por estar situada no centro de Juiz de Fora, tem uma freqüência bem acentuada e hoje é considerada uma das maiores entidades espíritas de nossa cidade. As atividades desenvolvidas são: Evangelização da Criança, Mocidade Espírita Dias da Cruz, Departamento da Família, Departamento de Assuntos da Mediunidade, Departamento de Divulgação Doutrinária, Departamento de Assistência e Promoção Social Espírita, Departamento Cultural (Livraria Espírita, Biblioteca e distribuição de mensagens). Estes departamentos têm setores específicos dentro de cada área, com reuniões mediúnicas, fluidoterapia espírita, atendimento fraterno, tratamento espiritual da criança, tratamento magnético espiritual de adultos, grupos de estudo das obras de Allan Kardec, de André Luiz, Manoel Philomeno de Miranda, Joanna de Ângelis, Grupo dos Entes Queridos (assistência e orientação aos que sofrem com a morte de familiares), Grupo da Terceira Idade e dentro da área assistencial (social e promocional) temos muitos cursos para gestantes, assistidas, artesanato, costura, alfabetização de adultos etc. É uma entidade espírita com muitas atividades diurnas e noturnas e um quadro expressivo de trabalhadores.

 
FR: Como anda o Movimento espírita em sua cidade?

 
R: Muito atuante em todas as áreas, buscando nortear as atividades dentro das orientações da codificação espírita e sempre enfatizando a necessidade da unificação proposta por Bezerra de Menezes e defendida pela FEB.

 
FR: Qual é em sua opinião a importância da evangelização na casa espírita?

 
R: Falando em evangelização de uma forma mais ampla, não apenas da criança e do jovem, eu considero essencial a divulgação constante do Evangelho de Jesus nas reuniões públicas, nos grupos de estudo, nas atividades assistenciais tanto para os carentes de recursos materiais como para os que buscam ajuda espiritual. Temos que falar uma linguagem fraterna, simples e sempre buscando subsídios nos ensinamentos de Jesus. Nunca a humanidade precisou tanto, como em nossos dias, de evangelização, da educação dos sentimentos e do exercício da fraternidade e do amor.

 
FR: Como está em sua avaliação a evangelização infantil em Juiz de Fora e em Minas Gerais como um todo?

 
R: A AME- Aliança Municipal Espírita de Juiz de Fora, sempre cuidou muito bem e com muito carinho da evangelização infantil em nossa cidade e região. As aulas são organizadas pelo Departamento de Evangelização Infantil – DEC na Ame, com reuniões mensais dos centros espíritas filiados e que desejam utilizar este material, com encontros periódicos com os evangelizadores para reciclagem e aperfeiçoamento. Este é um dos trabalhos mais bem estruturado na AME cujas aulas são distribuídas para os centros espíritas locais, da região e até de outras cidades do Brasil.

 
FR: E o que você nos diria sobre os grupos de mocidade?

 
R: A Mocidade Espírita Dias da Cruz em nossa Casa Espírita foi fundada em 1941 e tem uma linda história. Apenas uma vez paralisou suas atividades, mas quando assumi pela primeira vez a presidência da casa, há muitos anos na década de setenta, procuramos reativá-la, tendo sido ajudada pela Ame e seu departamento de Mocidades Espíritas. São vários grupos de jovens com reuniões semanais, separados em ciclos pela faixa etária e com um trabalho muito bom de divulgação espírita. O diretor do departamento participa das reuniões da diretoria da casa e assim há uma troca de experiências e participação dos jovens e dos expositores da casa. Realizam trabalhos de apoio fraterno e assistencial a entidades espíritas e também a campanha do quilo.

 
FR: Em relação aos jovens de nossas mocidades espíritas, como devem proceder seus evangelizadores para mantê-los interessados no estudo da doutrina e em sua reforma íntima?

 
R: Buscar técnicas mais modernas de comunicação, motivar sempre com exemplos de trabalhadores que participaram de mocidades espíritas e hoje estão à frente de entidades participando da diretoria, trabalhando na divulgação espírita e em obras assistenciais tanto na área material como espiritual. Mostrar o roteiro seguro para uma vivência mais equilibrada sempre alicerçada no evangelho de Jesus e desenvolver atividades recreativas, encontros de jovens, música tudo isto com equilíbrio e dentro das normas da casa espírita. Falar sempre do objetivo maior do Espiritismo – moralização do homem em seu processo evolutivo.

 
FR: Como você analisa o trabalho legado à humanidade por Allan Kardec?

 
R: Temos em Jesus o marco divisório de nossa história como seres humanos em seu desenvolvimento moral e espiritual e podemos dizer que Allan Kardec, com a codificação espírita, explicou racionalmente o fenômeno mediúnico, colocando a mediunidade como meio para o progresso moral da humanidade, afastando o homem dos rituais, do mediunismo, dos dogmas, ampliando seu raciocínio diante da fé e do conhecimento das leis morais, das leis naturais e do sentido da existência terrena em sua transitoriedade, já que provou a existência do mundo espiritual e do intercâmbio entre os habitantes desta dimensão de vida e dos encarnados. Com a terceira revelação tornou compreensível vários problemas humanos tanto na área da filosofia como da ciência, dando-nos uma compreensão maior da justiça divina e da reencarnação. Legou para a humanidade a fé raciocinada, porque conhecemos as leis morais, sabemos de nossa responsabilidade ante este conhecimento e quando erramos não teremos castigos eternos e sim a possibilidade de um novo recomeço através das vidas sucessivas.

 
FR: A Doutrina Espírita completou 153 anos de existência, seu conteúdo permanece atualizado ou precisa ser reformado em algum ponto?

 
R: Permanece atualizado porque acompanha o progresso da ciência e não aconteceu nenhuma descoberta científica que desmentisse a verdade contida em O Livro dos Espíritos. Os autores espirituais tem trazido novas contribuições através da mediunidade, principalmente de Chico Xavier, de Divaldo Franco, Raul Teixeira, D. Ivonne Pereira... Há uma coerência nestes ensinamentos e o avanço da ciência em nosso planeta. As contribuições dos autores encarnados como Jorge Andréa, Hermínio de Miranda, Herculano Pires, Nei Lobo, e tantos outros que enriquecem nossa literatura estão ajudando na divulgação do Espiritismo sem alterar a estrutura inigualável das obras básicas. Isto acontece porque o Espiritismo é a doutrina dos espíritos e foi programada para contribuir para o progresso moral da humanidade em todas as épocas desde sua apresentação como o Consolador Prometido por Jesus.

 
FR: Você poderia nos explicar por quais motivos o espiritismo desperta tão pouco interesse para o estudo e tão grande interesse pelos fenômenos?

 
R: Infelizmente os que procuram as casas espíritas o fazem por necessidade de ajuda espiritual e poucos por desejo de aprender os ensinamentos da codificação. Uma minoria é despertada pelo amor, pelo desejo de colaborar em suas atividades assistenciais. Mas tenho observado nestes anos todos que estou participando do movimento espírita em nossa cidade e mesmo em algumas que conheço que o interesse pelo estudo tem crescido e os centros espíritas tem oferecido mais reuniões de estudo, palestras, seminários etc.

A mídia tem contribuído, em parte, para a procura das casas espíritas por pessoas interessadas em estudas e aprender os postulados da doutrina.

 
FR: O Espiritismo que é ensinado hoje nas casas espíritas continua sendo ministrado do mesmo modo que na sua época de mocidade? Está melhor ou pior e em quais aspectos?

 
R: Está bem melhor, com maiores possibilidades de aprendizado, técnicas mais modernas de exposição doutrinária, cursos de capacitação para trabalhadores espíritas, intercâmbio mais amplo entre os centros espíritas, propostas mais concretas de unificação e um crescimento considerável na área de divulgação do Espiritismo.

 
FR: Como devemos proceder para divulgar de maneira correta a mensagem espírita?

 
R: Basear nossos estudos e tudo o que escrevemos ou falamos na codificação espírita feita por Allan Kardec, enfatizando sempre a necessidade do evangelho de Jesus em nosso crescimento espiritual e educação de nossos sentimentos. Falar com objetividade, simplificar e adequar nossa exposição doutrinária ao ouvinte ou leitor que busca no que escrevemos ou expomos orientação, consolação ou um melhor entendimento das leis morais e divinas. Nunca deixar que a vaidade e o desejo de notoriedade nos impeçam de falar o que sentimos e o que já vivenciamos em nossa vida de relação.

 
FR: Acompanhamos seu trabalho na divulgação do Espiritismo, através de inúmeros artigos de sua autoria em variados órgãos de divulgação do espiritismo, e aproveito a oportunidade para parabenizá-la pelos lindos textos que nos transmitem sempre uma mensagem de fidelidade aos postulados espíritas, de onde vem tanta inspiração?

 
R: Leio muito e estudo desde muito jovem as obras espíritas e também livros educativos ou informativos que ampliam meu entendimento. Creio que tudo o que estudamos e buscamos incorporar à nossa vivência, vai sedimentando em nosso espírito o conhecimento. Não escrevemos novidades apenas o que sentimos e o que já assimilamos no estudo constante principalmente das obras básicas, da leitura dos ensinamentos de Emmanuel, André Luiz, Joanna de Ângelis, Manoel Philomeno de Miranda, Ivonne Pereira, Camilo, e tantos outros autores encarnados e desencarnados que nos ajudam neste aprendizado.

A inspiração vem da necessidade que tenho de repassar para os que me lêem o que sinto: minhas experiências, a superação diante da dor e das perdas, amparada pelos ensinamentos espíritas e pela fé em Deus. A natureza exerce uma influência muito acentuada quando escrevo, porque amo tudo o que está diante de mim e contemplo sempre com gratidão a Deus - a vida, o amor, a compreensão maior que o ensinamento espírita me concede.

 
FR: Como você está vendo essa invasão de livros tidos como espíritas, sem a menor preocupação com os preceitos contido na codificação do espiritismo?

 
R: Lamento muito e espero que seja passageira esta invasão. Como não têm o alicerce da codificação espírita irá passar e não deverá perturbar o planejamento espiritual para a transformação de nosso planeta. Tudo o que é falso um dia perde o valor porque não tem a verdade como fundamento. Assim, devemos orar e confiar em Deus. Evitar contendas ou dissensões e esclarecer em nossas casas espíritas sempre que formos convidados a exposições doutrinárias sobre a seleção do que realmente devemos ler evitando para os iniciantes a dúvida ou a má interpretação dos assuntos ligados ao Espiritismo.

 
FR: O que poderia ser feito para evitar que livros sem conteúdo doutrinário fossem vendidos nas livrarias das casas espíritas sérias?

 
R: Na Casa Espírita que participo temos uma equipe mais experiente que analisa as obras novas que surgem e evitam a divulgação e venda na livraria e biblioteca daquelas que não tenham conteúdo doutrinário. Mas não podemos ser muito radicais e eliminar obras sem uma análise criteriosa. Algumas pessoas vão eliminando a obra pelo autor sem ler ou tomar conhecimento do conteúdo da mesma. Poderá em determinado livro ter algum erro doutrinário, mas em outros não acontecer isso.

 
FR: O que você diria a quem lhe pedisse orientação de obras para iniciar no conhecimento do espiritismo?

 
R: “Começar pelo começo”. Iniciar pelas obras de Allan Kardec. Se achar difícil estudar sozinho as obras básicas procurar um grupo de estudos, de preferência no centro espírita.

 
FR: O aborto continua sendo o assunto mais discutido no meio espírita no momento, de que maneira nós espíritas poderemos contribuir para evitar esse crime covarde?

 
R: Divulgando a doutrina espírita através de nossas palestras, de mensagens, de seminários. Esclarecer as conseqüências do aborto, as lesões físicas e espirituais que ocasiona a quem o pratica e aos que usam de meios escusos para impedir a vida de maneira covarde e criminosa. Falar em nossos grupos de estudo, com nossos familiares, aconselhar e mostrar como é grave para o espírito este ato indigno.

 
FR: Porque nos dias de hoje, 2010 anos após Jesus nos trazer suas mensagens de amor e respeito ao próximo, o ser humano ainda não pratica seus ensinamentos?

 
R: Mesmo para os que se dizem seus seguidores, ainda existem os que têm dificuldades em seguir seus ensinamentos. Talvez por rebeldia, outros por ignorância das vantagens de estar em paz com a consciência e do exercício do amor, do perdão e da compreensão maior de nossa vida terrena. Considero o orgulho o maior empecilho para a vivência do evangelho de Jesus, porque impede ao homem de ser mais sensível, mais humano, mais indulgente, mais grato a Deus e ao seu próximo por tudo o que tem recebido e manter-se inflexível quando é chamado a amar, a compreender o outro, a aceitar o irmão com suas limitações e atitudes equivocadas. Chamo isto de dureza doutrinária, infelizmente muito comum em determinadas instituições espíritas que a pretexto de seguir normas e regimentos, impedem o exercício do amor e da compaixão.

 
FR: Lucy, quais foram suas grandes conquistas no trabalho de difusão do espiritismo?

 
R: Não considero grandes conquistas, mas uma oportunidade de trabalho na seara espírita como divulgadora. Comecei na década de setenta na revista O Médium em nossa cidade. Tive a honra de ser convidada pela irmã e amiga Suely C. Schubert para trabalhar com ela no Departamento de Orientação Mediúnica e depois na revista, quando fui secretária, depois passei a escrever e posteriormente estive como supervisora durante quase uma década. Aprendi muito, estudei bastante e fui ampliando minha colaboração para outros periódicos espíritas. Tudo naturalmente, sem pressa ou desejo de notoriedade (sou tímida e não gosto muito de me expor, mas quando escrevo fico à vontade). Quando completei setenta anos, minhas filhas e um amigo Carlos Abranches reuniram alguns artigos meus já publicados desde a década de setenta na revista O Médium e organizaram o livro Recados de Amor. Como foi o primeiro livro, Carlos teve um pouco de dificuldade para conseguir uma gráfica que se interessasse, entretanto a FEB quis publicar e fui surpreendida no dia de meu aniversário com a notícia de que seria editado este livro. Depois tomei gosto e organizei o segundo: Luzes do Entardecer e mais outros...

Na Casa Espírita, ao lado de muitas irmãs tivemos o prazer de organizar vários cursos e grupos de estudos que funcionam até hoje. Já colaborei, também, com um jornal local que nos dava espaço para a publicação de mensagens espíritas.

 
FR: Você tem livros publicados?

 
R: Sim. Os que mencionei acima, um terceiro que saiu agora, também editado pela FEB “Maior que a Vida”. Este é fruto de minha experiência com relação a desencarnação de minha filha mais velha, há dois anos. Fala de nossa preparação para enfrentar a morte física, tendo como suporte a doutrina espírita que nos ajudou a manter a serenidade íntima, a confiança em Deus e a enfrentar a dor da separação. Nosso objetivo é ajudar aos que passem por um transe difícil como passamos, sem perder a fé e a coragem de prosseguir vivendo.

 
FR: Quais são seus projetos para o futuro?

 
R: Já tem um livro de mensagens “Gotas de Otimismo e Paz” que já está na editora e deverá sair no ano que vem. É um livro simples escrito com o coração, falando de minhas vivências, enfocando a segurança que os ensinamentos de Jesus nos concedem, quando conseguimos agir no bem e participar de alguma forma para fazer feliz a quem se nós se aproxima. Escrevi este livro com mensagens para o dia a dia. É simples com mensagens pequenas mas que nos levam à reflexões em torno de nossos problemas.

Foi como uma preparação para o seguinte que iniciei em março e ainda não terminei porque é mais técnico, fala da mediunidade, do trabalho em reuniões mediúnicas e procuro esclarecer algumas dificuldades que ainda temos neste setor em nossas casas espíritas.

Tudo de uma forma bem simples, sem inovar, mas com muita seriedade embasada nos livros da codificação e outros que falam deste assunto.

 
FR: Prezada Lucy, do que você gostaria de ter falado, que eu não te perguntei?

 
R: Gosto sempre de mencionar um fato que contribuiu para minha participação no movimento espírita e manter o espírito de unificação em nosso meio. Participei do Iº Congresso de Mocidades Espíritas do Brasil, em 1948, no Rio de Janeiro. Nunca me esqueci do que ouvi, do que aprendi naqueles encontros, palestras e na convivência fraterna que tivemos naqueles dias distantes que marcaram minha vida e meu compromisso de fidelidade à doutrina espírita.

 
FR: Para encerrar, gostaria que deixasse registrada sua mensagem a toda família espírita brasileira, através do Nosso Blog Espírita.

 
R: Nesta fase de transição planetária, em que sofremos tantos revezes, tanta violência e nos estarrecemos diante de tantos crimes e loucuras, devemos nos manter unidos na fé e na confiança de que Deus não nos infringe dores maiores do que podemos suportar e que iremos vencer as dificuldades mantendo em nossos corações a luz da esperança e do amor. A prece nos sustentará nos momentos de crise e o conhecimento espírita nos dará o discernimento para suportar as dores morais que venhamos a sentir no enfrentamento do mal que tenta destruir nossas melhores aspirações como seguidores de Jesus.

Mantenhamo-nos unidos e confiantes de que Jesus é o governador da Terra e está na direção maior de nossos destinos.

Manter em nossos lares o estudo constante do evangelho de Jesus, reunindo-nos para orar, para dialogar e esclarecer, sempre buscando a orientação necessária nos ensinamentos espíritas que nos dão subsídios para viver com equilíbrio e em paz.

 
FR: Agradecemos a querida amiga Lucy Dias Ramos pela gentileza para com o Francisco Rebouças – Espiritista, e rogamos a Deus que a conserve com saúde, paz, e muita inspiração hoje e sempre.

 

 
Francisco Rebouças
 

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